Juliana arquitetura
domingo, 15 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Interatividade
"Arquitetura interativa para mim, é sobre o potencial de sistemas digitais para tomar decisões sobre o nosso ambiente de vida e, em seguida, a influência desse ambiente. Arquitetura é como uma disciplina geral que deve ter por objetivo melhorar os ambientes onde vivemos e trabalhamos.É uma extensão do que lidar na vanguarda da tecnologia digital. (...) Como um todo, eu encontro projetos que sugerem um futuro onde há integração de sistemas digitais na tela do ambiente construído, ao invés de ter computadores como objetos distintos que incorporam arquitetura interativa. Esperemos que isto irá permitir que as pessoas se movam e interajam com os computadores mais naturalmente do que fazem atualmente. (...) O objetivo mais importante para mim é a construção de ambientes imersivos que questionam a noção generalizada de que a arquitetura é fixa. Na realidade, a arquitetura está em constante fluxo de pessoas, o ambiente e os fluxos de informação agora digital, fora e em torno desses ambientes construídos. Eu expresso isso com respostas cinéticas, mas muitos outros autores utilizaram toda uma gama de efeitos visuais, táteis e áudio. Eu tenho experimentado há algum tempo com o uso de mecanismos de Bio-Feedback para tornar esses espaços como envolvente quanto possível. Se a resposta à sua interação é enviada de volta para você em tempo real o seu vínculo com o espaço é maior, o espaço começa a funcionar em seu nível biológico e psicológico da cognição. Interatividade é necessária para dar inteligência a este processo para que o feedback que ocorre não se torne previsível, mas ao contrário, crescer em complexidade, como a sua experiência do espaço faz. Meu trabalho é sempre destinado a habitar um espaço já existente e criar seu próprio ou aumentar a experiência espacial daquela arquitetura." Ruairi Glynn, artista de instalações, curador e escritor. http://www.interactivearchitecture.org/
Guto Lacaz
No estúdio de Guto Lacaz, 50, é possível encontrar artes-finais de logotipos em paste-up. Seus projetos conservam o charme de quem aprendeu a pensar com lápis e papel, sem perder a qualidade técnica e a precisão que os trabalhos gráficos têm atualmente. Guto Lacaz é paulistano e formou-se em arquitetura, em 1974, pela Faculdade de Arquitetura de São José dos Campos. Começou a vida profissional fazendo ilustrações para o Jornal da Tarde paulistano e editoras de livros. Ostenta dois prêmios Abril de Jornalismo em Ilustração. Os primeiros projetos de Lacaz aconteceram de forma lenta e quase amadora: “Eu tinha alguns amigos que estavam montando empresas e fui fazer o logotipo para eles”.
Embora não tenha exercido a arquitetura, é fácil encontrar resquícios de sua formação. “Eu sou de construir: pegar esquadro, fazer os traços certos e geométricos”. Quando tem tempo, ele gosta de pensar em uma solução que considera a melhor e, dentro de seu raciocínio, discutir outras soluções diferentes. “Não adianta fazer uma coisa bonita, mas que incomoda a pessoa que vai ter de conviver com aquilo. Ela precisa de conforto”, reflete.
sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Hélio Oiticica
Hélio Oiticica, Invenção da cor, Penetrável Magic Square
Hélio Oiticica é filho de José Oiticica Filho (1906-1964), um dos importantes fotógrafos brasileiros, que também era engenheiro, professor de matemática e entomólogo e de Ângela Santos Oiticica (1903-1972). Teve mais dois irmãos (César e Cláudio) nascidos respectivamente em 1939 e 1941.
A educação de Hélio e seus irmãos começou em sua casa, onde tiveram aulas de matemática, ciências, línguas, história e geografia dadas pelo pai e a mãe. Também teve grande influência em sua formação o avô José Oiticica (1882-1957), conhecido intelectual filólogo, professor, escritor, anarquista e jornalista.
No ano de 1947, seu pai, José Oiticica Filho foi premiado com uma bolsa da Fundação Guggenheim. A família se mudou para os EUA (Washington) e seu pai passou a trabalhar no United States National Museum - Smithsonian Institution. Ficam lá por dois anos e Hélio, então com 10, e seus irmãos são matriculados pela primeira vez numa escola oficial (Thomson School). A a proximação com a arte se deu nessa época. Hélio e os irmãos tinham à disposição galerias de arte e museus.
A família retornou ao Rio de Janeiro, em 1950, e, em 1952, Hélio começou a escrever e a traduzir peças de teatro que encenava em casa com os irmãos. Sua tia, a atriz Sônia Oiticica, passou a o incentivá-lo nessa empreitada.
A série “Magic Squares” é uma junção das experiências de Oiticica com a duração da cor e com a duração dos participadores, como um novo éden concebido para o espaço público. “Aí eu comecei a fazer um negócio assim de umas maquetes que fossem e pudessem ser uma praça... inclusive eu chamo de ‘magic square’, porque square é quadrado e é praça ao mesmo tempo. Que pudesse ser uma coisa que tá permanentemente ali, para uso do público”, explicou. Naqueles espaços, o participador seria o artista de si mesmo. Hélio o compele a existir de forma inventiva, usar a praça mágica para o que chamou de “autoteatro”.
Assinar:
Postagens (Atom)